Diferente do que se pensa, Garibaldi não teve desde o seu início a colonização Italiana. Antes dos italianos, já se encontravam aqui índios e alguns casais portugueses. Os primeiros imigrantes a chegarem aqui foram alemães em 1870. Em 1874 e 1875, começaram a chegar novas levas de imigrantes suíços, italianos, franceses, austríacos e poloneses.
Foi através de uma campanha de aliciamento que promoveram a vinda de um contingente de europeus sendo o maior número de imigrantes provenientes da Itália. Desamparo, exploração e muito sacrifício levou esses imigrantes buscarem na religião, na reza do terço a renovação de seu vigor e encontrou alento para enfrentar a saudade de sua pátria e buscar o convívio com outras famílias.
Já no início de 1900, houve um novo fluxo de imigração, com a chegada de famílias sírio-libanesas , que desenvolveram o aspecto comercial do centro da Cidade.
Em 21/10/1900, o governo eleva a Colônia Conde D’Eu à condição de município, que passa a chamar-se de Garibaldi, em homenagem ao italiano Giuseppe Garibaldi, que participou da Revolução Farroupilha e é considerado “herói dos dois mundos”.
Quando chegaram a Garibaldi trazendo como hábito a viticultura, os imigrantes italianos talvez não tivessem a ideia do efeito que esta contribuição teria sobre a história do Município. Hoje Garibaldi é conhecida como a capital brasileira do espumante. Esse trabalho tem como pioneira a família Peterlongo, que em 1913 elaborou o primeiro espumante brasileiro, em Garibaldi. Esta foi a bebida servida por Getúlio Vargas na ocasião da visita da Rainha Elizabeth ao Brasil.
